SEXTA-FEIRA SANTA E O BRASIL DA INJUSTIÇA



A Sexta-Feira Santa deveria ser um momento de reflexão sobre a crucificação de Jesus Cristo e seus desdobramentos, mas poucos usam este dia para refletir sobre esta data emblemática.

Cristo, antes de tudo, foi um revolucionário. Jesus teve uma vida simples e nunca juntou bens durante sua vida, peregrinando e levando ensinamentos por onde passava como a prática do perdão, do amor incondicional, inclusive aos próprios inimigos e sobre a importância da justiça, da verdade e da honestidade. E justamente por causa dos ensinamentos muito a frente de seu tempo, Cristo tornou-se uma ameaça à elite da época e foi torturado e assassinato sob os aplausos do povo.
Jesus Cristo foi vítima da injustiça por ameaçar um sistema opressor, desigual e pautado no ódio e na ganância.
Diante disso os seguidores de Cristo de hoje deveriam serem os primeiros a se levantarem contra as injustiças sociais, contra a tortura, contra um sistema socioeconômico opressor, elitista e desigual. Mas não é isso que acontece em grande parte dos casos.
Hoje grande parte dos seguidores de Jesus Cristo são os que fomentam a ganância associando a acumulação de dinheiro com graça divina. São muitos dos que se julgam cristãos que apoiam a tortura, a morte, a desigualdade social e as injustiças e tudo isso em nome de “deus”. Chegam ao ponto de desejarem a morte e praticarem o ódio, o preconceito e o desprezo aos menos favorecidos como se fossem valores “cristãos” e como se isto fosse a vontade do próprio Cristo. Sim, os falsos cristãos praticam o mais vil anticristianismo como se fosse a vontade de Cristo. Se regozijam e apoiam a mentira apenas para dar vazão aos seus sentimentos e vontades mais egoístas.
No Brasil temos o exemplo claro da promiscuidade mais suja entre os falsos cristãos e os falsos políticos, que não verdade não passa de uma união de charlatães anticristãos com politiqueiros da pior espécie para defenderem seus próprios interesses de uma forma nada cristã.
A Sexta-Feira Santa serve para refletirmos como os dias atuais ainda se pratica as mesmas injustiças que ocorriam há 2000 anos. Não precisa ser religioso para ser cristão, pois os ensinamentos de Cristo é a justiça social, a igualdade, o perdão, o acolhimento e o amor acima da mesquinharia.
Tenho plena certeza que se Cristo retornasse hoje seria novamente crucificado por muitos que se julgam cristãos aos gritos de defensor de bandidos, companheiro de prostitutas, de comunista e por ai vai, pois estaria ameaçando o mesmo sistema corrupto e opressor que os falsos cristãos classificam como tendo “deus acima de tudo”.
Edison Evaristo
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